Há 20 anos, quando quatro pessoas resolveram se unir e sair às ruas em defesa das crianças e dos adolescentes moradores e trabalhadores de rua, o grupo de pessoas atendidas era de 40 pessoas. Atualmente, cerca de 2,1 mil, em média, são assistidos por ano. “Acreditávamos no potencial que eles poderiam desenvolver e na história que escreveriam. Hoje, vemos que foi exatamente isso que aconteceu”, disse Zeni Lima Soares, uma das fundadoras do projeto e pastora metodista.
Para Marcos Antônio da Silva, o Marquinhos, que era um dos meninos de rua e hoje é o coordenador-geral da ONG, em São Bernardo, sua maior satisfação é ver que mesmo depois de 20 anos a proposta do projeto continua a mesma. “Sair a campo e ir de encontro ao morador de rua é a melhor coisa que fazemos”, disse. Marquinhos se emociona ao lembrar de como foi sua trajetória dentro do projeto. “Eu era viciado e já fui preso diversas vezes. Hoje, sinto orgulho em dizer que sou responsável em montar diversos projetos como esse na América do Sul.”
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