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Falta de quórum emperra destino de figueira centenária
Camila Brunelli
15/06/2011 | 07:11
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Exatamente dois meses depois da morte da aposentada Leda da Silva Maubrigades, 68 anos, atingida por um dos galhos da figueira do Parque Celso Daniel, a reunião de ontem do Condephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André) para deliberar sobre o destino da árvore não deu em nada. Desta vez, com laudo técnico de entidade externa à Prefeitura em mãos - uma vez que o parecer do Departamento de Parques e Áreas Verdes não foi suficiente -, o empecilho para o fim da novela foi a falta de quórum.

O presidente do conselho, Márcio Bueno, explicou que é necessário que haja pelo menos sete dos 12 integrantes do órgão (ou os suplentes dos ausentes) para que se possa deliberar.

Bueno revelou que o laudo solicitado pelo Condephaapasa ao Instituto Florestal determinou poda drástica da figueira, reduzindo-a a um toco de árvore ou, ainda, sua remoção total. "Foi diagnosticada a senilidade da árvore. Ela está muito velha, portanto, novos galhos devem cair", reconheceu Bueno. Ele preferiu não dar opinião pessoal sobre o caso. "Prefiro esperar para deliberar com os outros integrantes do conselho."

Uma reunião extraordinária foi marcada para terça-feira.

 

OUTROS ACIDENTES

A aposentada Leda da Silva Maubrigades não foi a primeira vítima da árvore do Parque Celso Daniel. Há quatro anos, outro acidente envolveu a figueira, quando um pedaço do tronco caiu e feriu três pessoas.




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