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Responsabilidade histórica
Do Diário do Grande ABC
22/11/2020 | 11:44
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 A cidade se redescobriu após longo período de estagnação socioeconômica. Santo André amadureceu e está de cara nova, deixando para trás a percepção de que o desenvolvimento e os avanços sociais foram enterrados em 2002. Desde então, a nossa gente viveu quase duas décadas de luto. E, para trazer a mudança há tanto tempo aguardada, a ‘Santo André da gente’ precisava virar realidade.

Um projeto forte para garantir um futuro seguro para 721 mil andreenses que ansiavam por um novo tempo para a cidade. E foi com um novo modelo de gestão, eficiente e austero, que a história de Santo André começou a ser transformada logo nos primeiros meses de 2017.

Exigiu coragem, mas sobretudo amor pela cidade e cuidado e respeito com a nossa gente. O desafio para colocar a casa em ordem era imenso. Mas com planejamento e gestão, conseguimos recuperar a credibilidade financeira, reduzir em 80% as dívidas do município. Santo André voltou a sorrir. 

Tanto esforço resultou na captação de recursos que permitiu que a cidade se transformasse em um grande canteiro de obras. Santo André começava, enfim, a ficar de cara nova. Com a cara da nossa gente. O que deu liga no concreto das 22 unidades de saúde revitalizadas, nas oito creches entregues para zerar o deficit de vagas, na duplicação do Viaduto Adib Chammas e em tantas outras melhorias foi o desejo de garantir dignidade e qualidade de vida para o andreense.

Tiramos muitos projetos do papel. Resgatamos símbolos históricos. Honramos a memória da nossa cidade e começamos a reescrever novos capítulos, que trazem inovação e evolução tecnológica. Santo André se tornou a cidade mais inteligente do Brasil.

E o cuidado passou a ser visto e sentido em cada rua, em cada bairro. A cidade voltou a ser a terra mãe do andreense. E como toda mãe foi desafiada a provar sua força e resiliência diante do maior desafio da história: a pandemia de Covid-19. O novo coronavírus surpreendeu o mundo e exigiu da gestão rapidez e agilidade para estruturar o sistema de saúde.

Os hospitais de campanha, então, entraram em campo. Foi no gramado do Estádio Bruno Daniel, o nosso Brunão, que erguemos um dos maiores, onde mais de 400 vidas foram salvas. A quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia também se tornou local de tratamento e cura, assim como a UFABC. Estruturas já salvaram cerca de 20 mil vidas. E Santo André se tornou referência em cuidar das pessoas.

O amor pela cidade e o cuidado e respeito com a nossa gente nos conduziram a mais um momento histórico, vivenciado no último domingo. Dia em que 266.591 mil andreenses disseram ‘sim’ ao novo modelo de gestão. 

Uma aprovação nas urnas que reafirma o nosso amor por Santo André e o nosso compromisso com a nossa gente. Obrigado, Santo André!

Paulo Serra é prefeito reeleito de Santo André

Racismo – 1

Estou indignado com a morte de João Alberto pelos seguranças do Carrefour em Porto Alegre (Setecidades, ontem). E aí o nosso presidente Bolsonaro e o general Mourão vêm a público e dizem que no Brasil não há racismo. Há sim – e ainda esse homem quer ser reeleito em 2022. Bolsonaro nunca mais. Racismo, não.

Fernando Zucatelli

São Caetano

Racismo – 2

Gostaria de parabenizar o Diário por ter chamado as coisas pelo nome. Diferentemente do que li em outros jornais, e sou leitor de vários outros veículos de comunicação, a Primeira Página do nosso querido Diário classificou a estúpida e obscena morte do soldador João Alberto Silveira Freitas de ‘assassinato’. Pois foi exatamente o que aconteceu no supermercardo da bandeira Carrefour, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O Brasil segue exterminando pretos e pardos, sem que haja reação para estancar a barbárie. E isso às vésperas do Dia da Consciência Negra, o que deixa tudo ainda mais simbólico, cristalino e triste.

Edvaldo Vassaz

Santo André

E o Metrô?

Ao ler reportagem onde os candidatos a prefeito de São Bernardo apresentaram o programa de governo, o sr. Orlando Morando não colocou a luta pela implantação da Linha 18-Bronze do Metrô (Política, dia 9). Isto prova que realmente diz amém a este governo do PSDB, que sempre menosprezou a região do Grande ABC. O sr. Orlando Morando não tem coragem de dizer não a este governador oportunista.

Copiniano de Souza

São Bernardo

Torcida

Gostaria de saber que milagre vem fazendo com que o futebol profissional continue em plena atividade, com jogos todas as semanas e os estádios sem torcidas. E, para piorar a situação, é comum ver na mídia que atletas de várias agremiações contraíram a Covid-19 (Esportes, ontem). O Corinthians, considerado o segundo maior do Brasil em torcida (perde apenas para o Flamengo) está endividado, a ponto de atrasar em até quatro meses o pagamento dos salários dos seus jogadores. E o interessante é que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) mantém em plena atividade os campeonatos das séries A e B do Brasileiro e das divisões inferiores. Se bem que isso não é uma exclusividade. A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Uefa (União das Associações Europeias de Futebol) e a toda poderosa Fifa (Federação Internacional de Futebol) vêm mantendo as competições. E, repito, todos os jogos são disputados em estádios com as arquibancadas às moscas. Onde será que arrumam tanto dinheiro para bancar esses jogos?

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Pandemia

Será que os moradores do Grande ABC não leem jornal, não assistem à TV nem ouvem rádio? Como podem sair às ruas sem proteção enquanto o coronavírus segue à solta?

Emiliano Borba Machado

Mauá

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