Por volta de 23h, Carneiro trafegava com seu Gol pela rua Champolion, quando o funileiro entrou na contramão e os dois carros se chocaram. Os danos foram pequenos – no Gol do comerciante, apenas uma das peças que compõem a parte frontal foi amassada.
O funileiro e o comerciante estacionaram os carros e passaram a discutir o valor que Barbosa teria de pagar a Carneiro pelo conserto do carro. De acordo com o comerciante e o pai do autor do homicídio, eles já haviam chegado a um acordo.
“Daí, ele (Silva) veio até a rua e chamou a atenção do rapaz, porque estava correndo muito e a rua é perigosa”, disse Carneiro. O funileiro deixou seu Escort no local do acidente, foi até sua casa no Parque Guaraciaba e voltou minutos depois armado – os bairros são vizinhos. Silva tomou três tiros.
Socorrido por moradores da rua onde o crime foi cometido, ele morreu após dar entrada no Pronto-Socorro da Vila Luzita. “Ele disse que tomou um tapa e por isso ficou nervoso, perdeu a cabeça”, disse o mecânico Amadeu Dias Barbosa, 54 anos, pai do funileiro. “Se ele me procurar, vou aconselhá-lo a ir atrás de um advogado e depois se entregar”.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.