O dia 31 de março de 1964, há praticamente 40 anos, foi um divisor de águas para a política brasileira. Um golpe militar derrubou o presidente João Goulart, instaurou um regime ditatorial e mudou os rumos do país que emergia dos chamados anos dourados. Para discutir e analisar a experiência de toda uma geração que mergulhou com o país em tempos turbulentos, em termos políticos, sociais e culturais, o Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112. Tel.: 3113-3649), em São Paulo, promove desta terça a 2 de abril o debate 'Pensando 64 – História, Cultura, Sociedade e Política.

O ciclo de palestras pretende debater os múltiplos aspectos da sociedade brasileira nos anos posteriores ao golpe militar de 1964 sob o ponto de vista de intelectuais de diversas áreas. Nesta terça, a partir das 19h, é a vez do brasilianista norte-americano Thomas Skidmore expor suas idéias.

Na quarta o pesquisador Celso Castro e o jornalista Villa-Boas Correa são os convidados do debate que acontece às 19h. Na quinta-feira (dia 1º), o debate fica por conta da professora de Teoria Literária da USP (Universidade de São Paulo) Adélia Bezerra de Menezes, dos professores de História Daniel Aarão e Carlos Fico mediado pelo também professor de Teoria Literária Francisco Foot Hardman.

Fechando a programação, na sexta-feira, a partir das 18h, o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão debate o sentimento de ruptura gerado em 1964, mesa que também será composta pelo professor de sociologia Marcelo Ridenti.

As palestras têm entrada franca mediante a apresentação das senhas que devem ser retiradas no local com meia hora de antecedência.