A Prefeitura tem contestado a declaração dos políticos que avaliam que a educação no trânsito não é priorizada. Segundo a Prefeitura, de janeiro a maio deste ano houve uma redução de 10% no número de acidentes se comparado com mesmo período do ano passado quando houve 1.264 acidentes, contra 1.163 de 2003.
O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara, Carlos Alberto Polisel (PSDB), afirmou que fez um levantamento nas peças orçamentárias da cidade e detectou um aumento na arrecadação de multas nos últimos anos.
Segundo Polisel, em 2000 a receita atingiu R$ 990 mil subindo para R$ 1,8 milhão em 2001 e R$ 3,2 milhões em 2002. "Para 2003, a previsão é ainda maior. Consta do orçamento uma estimativa de R$ 8,2 milhões", afirmou.
Radares – O tucano acrescentou que a maior queixa da população é com relação aos radares móveis. "São verdadeiras armadilhas para multar os motoristas. Não educa ninguém", disse. Outra reclamação do parlamentar é com relação ao limite de velocidade. "Tem ruas que os limites são alterados. Cito como exemplo a rua Francisco Ortega Scobar que era 50 km e baixou para 40 km", reclamou.
Outro vereador que tem se queixado dos radares é Lourival Lolô Fargiani (PL) que ameaça entrar com uma ação na Justiça. Ele vai se basear em ações impetradas em outros municípios descontentes com a fiscalização eletrônica. O parlamentar também acredita que a cidade virou indústria da multa depois da instalação dos radares no final do ano passado.
O parlamentar entende que o sistema de radar é uma indústria da multa e "não foi implementado para educar o motorista e sim para gerar receita".
Educação – A assessoria da Prefeitura afirmou que a Diretoria de Transporte e Trânsito realiza palestras em empresas e entidades e que por mês são ministradas 15 delas em escolas. Em 2003, já foram atendidos 5 mil alunos. A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) tem argumentado que cumpre as exigências estabelecidas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
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