A segunda etapa do Projeto Tietê prevê gastos de US$ 400 milhões (R$ 1,01 bilhão) e obras de 1,2 mil quilômetros de rede coletora de esgoto, 290 mil ligações domiciliares, 107 quilômetros de coletores-troncos e mais 33 quilômetros de interceptores para transportar o esgoto às estações de tratamento.
Parte dessas obras está prevista para ser executada em trecho da represa Billings e na conclusão da rede de esgoto de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, os dois únicos municípios do Grande ABC que são atendidos diretamente pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O término da segunda etapa do projeto está previsto para 2005. Segundo o governador, metade dos US$ 400 milhões que serão gastos no projeto será financiada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), 30% pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e os outros 20% pela Sabesp.
“Com essa obra, nós vamos poder resolver esse grande banheiro coletivo que é o rio Tietê”, disse o governador. Segundo Alckmin, o índice de coleta de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo, após a conclusão da segunda etapa do Projeto Tietê, será de 96% e de 78% para o tratamento. O governador afirmou também que, durante as obras, serão gerados cerca de 75 mil empregos diretos e indiretos.
As obras dos coletores e interceptores para transportar o esgoto das redes domiciliares até as estações de tratamento serão feitas por consórcios de empreiteiras. Segundo informações da assessoria de imprensa da Sabesp, os consórcios que vão participar do projeto são o Augusto Velloso/Tejofran, Sanesul/Scava e a empresa Construcap. Para a implementação das redes coletoras e das ligações domicialiares, foram contratados os consórcios H. Guedes/Planova/Gêva, Etesco/EMSA e a empresa Araguaia Engenharia Ltda.
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