O faturista Jacinto Donizete de Aguiar, 29 anos, disse que, com a urbanização do bairro, ocorrida há dois anos, foi construída uma nova rede de abastecimento. No entanto, a rede não tem capacidade para abastecer todas as casas. “Continuamos a receber água de uma rede menor, que foi feita em mutirão pelos moradores há 12 anos. Só que esta rede foi desligada por eles (Semasa).”

A dona de casa Maria Scatulon, 52 anos, afirmou que liga todos os dias para a autarquia e cobra uma solução para a falta d’água. No início, eles a informaram que mandariam técnicos ao local, mas ela não chegou a vê-los no bairro, bem como os outros moradores. Desde a semana passada, porém, ela passou a ouvir dos atendentes que não havia sido identificado qualquer problema na região.

A dona de casa Verônica Vital, 26 anos, assim como Maria, passa o dia fazendo emendas em mangueiras para que a água possa chegar até sua casa. “Vivemos da caridade dos vizinhos (moradores da rua Tamborelo) que nos emprestam água.”

Neste domingo, a reportagem do Diário entrou em contato com o departamento de atendimento ao usuário do Semasa, mas funcionários de plantão informaram que qualquer esclarecimento só seria dado após o feriado.