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Pix e a adesão do QR Code no País
Do Diário do Grande ABC
19/10/2020 | 23:59
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A pandemia do coronavírus tem acelerado a adesão de novos meios de pagamentos no País. Se por um lado os brasileiros têm usado o dinheiro físico com menos frequência, dando espaço para os pagamentos por aproximação, por outro, em decorrência das dezenas de shows digitais que estão sendo transmitidos ao vivo pelo YouTube, a sociedade criou familiaridade com o QR Code e as carteiras digitais, que realizam transações financeiras com praticidade, agilidade e segurança. Com a chegada do Pix, o mercado financeiro vai passar por mudança significativa, já que o sistema vai permitir que pagadores e recebedores movimentem o seu dinheiro on-line para toda e qualquer entidade, empresa e pessoa física cadastrada em até dez segundos, 24 horas por dia, sete dias da semana e com baixo custo. Esse método de pagamento exigirá apenas dados como o telefone, e-mail, CPF ou CNPJ do destinatário ou a leitura de QR Codes pelos smartphones.

Como novos métodos de pagamentos dependem apenas de dispositivo móvel, acredito que inclusão financeira será o próximo efeito da Covid-19. Segundo estudo sobre m-commerce e m-payment feito pelo Panorama Mobile/Opinion Box, em agosto, o número de pessoas que realizaram compras ou pagamentos via celular aumentou de 85% para 91% entre os que acessam a internet pelo aparelho. O levantamento citado também apurou que, em relação aos meios de pagamento, o QR Code foi utilizado por 48% dos consumidores, ou seja, o mobile payment deixou de ser promessa. Outra observação: tendo em vista que pagamento por QR Code não exige smartphones caros, tendência é que ocorra grande inserção do público de baixa renda nas operações, uma vez que a quantidade de fintechs que oferecerem esse tipo de pagamento ao custo muito inferior é enorme.

Vejo que a mobilidade urbana precisa acompanhar tendências do mercado para poder evoluir. Oferecer novos métodos de pagamento nos ônibus, metrôs e CPTM é de fundamental importância. Atualmente, usuários de transporte público perdem muito tempo em filas para compra ou recarga de bilhetes. Com a disseminação do pagamento por QR Code, trabalhadores teriam mais facilidade no dia a dia. Nosso País conta com 45 milhões de pessoas que não mexem na conta bancária há mais de seis meses ou que optaram por não ter conta em banco, mas que movimentam cerca de R$ 800 bilhões anualmente, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Serão os grandes beneficiados dos métodos de pagamento que desburocratizam trâmites bancários e rompem barreiras. O Brasil estava precisando dessas mudanças para poder progredir. O caminho ainda é longo, mas demos o primeiro passo.

Rodrigo Petroni é CEO e cofundador da startup paulista UPM2.


PALAVRA DO LEITOR

Chá de realidade
Em live via Facebook, dia 16, o senhor prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, defendeu o não retorno às aulas, tendo em vista que crianças e jovens tiveram pouco contato com o novo coronavírus, pois foram preservados. Sugiro ao prefeito uma xícara de chá de realidade. Vai ajudar a ver alguns jovens ‘preservados’ circulando em shopping, mercados, parques, condomínios, ruas, prainhas, e até mesmo em festas promovidas por eles mesmos. Outros estão ‘preservados’ em casa, sofrendo de depressão e ansiedade, sem perspectivas de futuro. É chá bem amargo, prefeito. Não esqueça do açúcar da marca ‘eleição’.
Edgard Ortiz Rinaldi
São Bernardo

Alienígenas
MIB Homens de Preto, novo elenco: os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Muitos leitores devem ter assistido ao filme. Para mim é a forma mais fácil de mostrar e explicar como é o STF do Brasil a estrangeiros. Sim. Porque o filme foi exibido mundialmente. Então serve como referência na forma e na ação dos ministros do STF. Parecem uns alienígenas dentro de espaçonave intergalática. Vivendo em outra atmosfera, e moradores de outro planeta. Que desconhecem a nossa realidade, e por isso tomam decisões que só um Jabba the Hutt, de Guerra nas Estrelas, ou um Frank the Pug, de MIB, entenderiam. Ah, o E.T. André do Rap os entende bem, pois são de galáxias próximas. Precisamos de um Luke Skywalker com espada ou um Neo, de Matrix, do palácio do Planalto para nos salvar.
Marcel Martin
Santo André

Dom Jaime
Na Avenida Dom Jaime de Barros Câmara, no bairro Planalto, em São Bernardo, temos muitos prédios e alguns comércios. O problema é que, cada vez mais, os comércios não respeitam os vizinhos moradores tanto com barulho quanto com educação. Temos três comércios que vêm sendo ofensores à tranquilidade dos moradores: 1 – Dom Bar, comércio novo, não possui isolamento acústico, e tem música ao vivo até altas horas e aglomeração. Toda semana a polícia é chamada para acabar com o barulho. 2 – 603 Pizzerie, pizzaria-bar que todo fim de semana tem aglomeração, briga, barulho, música alta até tarde. A polícia é chamada, vem, manda as pessoas embora, que saem do estabelecimento bêbadas, dirigindo e nada é feito em relação a mais essa violação de lei. Algumas vezes esses ‘clientes’ estacionam na farmácia em frente ao sacolão e, quando a polícia vai embora, retornam à pizzaria. 3 – Top Churras, espetinho-bar que todo fim de semana tem barulho. Neste os proprietários desrespeitam os vizinhos. Eles ficam até 3h, 4h bebendo, cantando, gritando e fazendo muito barulho. A polícia não vem! No 190 nos foi informado que, como o estabelecimento está fechado e eles estão lá dentro nada pode ser feito (onde já se viu isso?!). Estamos há algumas semana sem dormir aos fins de semana por conta desses estabelecimentos. Não sabemos mais para onde recorrer.
Bruna Zigante Martim
São Bernardo

Ponto final
Vacina só para quem é contra Bolsonaro. Que é a favor toma cloroquina. Ponto final.
Filogônio Mamoré
Limeira (SP)

Agradecimento
Obrigado, ministro Marco Aurélio, por trazer à tona um ‘trambique’ que traria sérios prejuízos ao País, com a liberação futura de bandidos de menor potencial que o tal de André do Rap, mais em quantidade muito superior, já que esse artigo de lei foi dirigido para libertar muito trambiqueiro. Interessante que ninguém entrevistou o autor da lei, o tal de (deputado federal) Lafayette (de Andrada]), para que explique a que e a quem se destina o tal artigo de lei.
Waldenir Andrade
Santo André

Querido amigo
Márcio Calafiori partiu em 12 de maio do ano passado. Só agora tomo conhecimento. Como diz a reportagem que saiu no jornal da Unisanta, onde foi professor de jornalismo, ‘deixou muitos amigos, era querido por todos, pela sua bondade, humor e amor à profissão’. Márcio, estou falando coisas de 30, 35 anos atrás, quando você chegou na Redação deste Diário, junto com o João Paulo, vindos de Santos. Você tinha a inquietação e a inocência de um menino. De cara conquistou minha amizade. Naquele tempo estava tudo por vir e porvir em nossas vidas. O tempo tratou de dispersar aquela turma, cada um seguiu seu caminho. Você completou o seu ciclo. Mas o que eu quero dizer é que valeu. Obrigada, querido amigo.
Eurica Sisman
São Bernardo 




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