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Forças Armadas combatem aftosa na fronteira do Paraná
Do Diário OnLine
17/04/2001 | 17:41
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As Forças Armadas Brasileiras passarão a vigiar, nos próximos dias, a fronteira entre o Paraná e a Argentina para que animais clandestinos e mercadorias possivelmente contaminadas do país vizinho sejam proibidos de entrar em território nacional. A inspeção, realizada com autorização do presidente Fernando Henrique Cardoso, será feita por tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

O rebanho bovino do Paraná, com 9,5 milhões de cabeças, é considerado livre da aftosa com vacinação. O Estado segue, segundo o governo, as medidas sugeridas pelo Escritório Internacional de Epizootias (OIE), além de manter, em 400 municípios, conselhos que lutam para o combate ao vírus da febre.

A vigilância das Forças Armadas já acontece na fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A autorização para os Estados foi dada, respectivamente, em fevereiro e abril deste ano. Os rebanhos dessas regiões receberam a classificação de livre de aftosa sem vacinação, status concedido em maio de 2000 pelo governo federal.

O reforço no controle da entrada de produtos e animais pelo Paraná acontece, segundo o secretário de Agricultura do Estado, Antonio Poloni, por causa da pequena distância entre os municípios de Capanema e Barracão com a fronteira argentina. O aumento nas despesas provocado pelo aumento da vigilância será dividido entre o governo federal e o do Paraná.

Vírus— A secretaria estadual de Agricultura do Rio Grande do Sul pediu nesta terça-feira, por meio de uma carta, que o governo federal pressione a Argentina, fazendo com que o país especifique o tipo de vírus presente em seus rebanhos.

O governador do Estado, Olívio Dutra, encaminhou a nota ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Dutra deixou clara sua preocupação com a febre aftosa e com a sanidade dos animais. Ele pediu também que a Organização Internacional de Epizootias receba, do Ministério da Agricultura, um documento relatando a incidência da contaminação por febre aftosa ocorrida no município de Jóia, no Rio Grande do Sul, em agosto de 2000.




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