O consumidor da região que não pesquisou nesta semana acabou pagando mais caro pelo quilo do feijão. A diferença entre o preço do grão nas sete cidades chegou a 40,1%. Enquanto em alguns estabelecimentos o quilo do produto era encontrado por R$ 2,99, em outros chegava a custar R$ 4,19.

No entanto, esta foi a quarta semana consecutiva de queda na média do valor da leguminosa. Segundo levantamento da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), a média pelo saco de 1 kg era de R$ 3,78.

O engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá de Benedetto, explicou que a principal pressão para o encarecimento do grão nos meses passados foi a baixa oferta. "Os produtores estavam desestimulados pelo preço baixo do feijão no ano passado. E o clima prejudicou a produção."

A queda na oferta proporcionou alta no preço, que atingiu auge anual na primeira semana de outubro, com R$ 4,18 por quilo. "Mas teve o início da redução, tanto pela safra prevista para este mês, quanto pelo comportamento dos consumidores, que evitaram a compra pelo encarecimento", disse Benedetto.

Por outro lado, a cebola teve o menor preço médio do ano com R$ 0,98 por quilo, decréscimo semanal de 20%.

FRANGO - O quilo da carne de frango atingiu o maior preço médio do ano na região, com R$ 3,94, e expansão de 4,7% sobre o resultado da semana passada. Para Benedetto, o encarecimento deste alimento está atrelado ao da carne bovina.

Enquanto o preço médio do corte de primeira foi o maior do ano, com R$ 16,66 por quilo, a carne de segunda desacelerou 4,5% em relação a semana passada para R$ 10,89.

CESTA - A pesquisa do Craisa coletou dados em 13 mercados da região, excluindo Diadema e Rio Grande da Serra. E a cesta básica desta semana, com preço médio de R$ 361,46, subiu 1,7% ante mesmo período do mês anterior. Mas caiu o mesmo percentual sobre a semana passada.