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Comércio eletrônico é ameaça, segundo países ricos
Do Diário do Grande ABC
08/07/2000 | 16:18
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Os negócios realizados pela Internet impulsionam o crescimento econômico, mas produzem graves ameaças aos meios tradicionais de regulamentaçao econômica e fiscal, advertiram neste sábado os ministros das finanças dos países mais ricos do mundo. Durante a reuniao do Grupo das Sete Naçoes mais industrializadas, os ministros mantiveram-se firmes na opiniao de que o desenvolvimento do comércio eletrônico envolverá questoes de ordem fiscal e de regulamentaçao, e pediram cooperaçao para encontrar formas de regulamentar os negócios realizados pela Internet, sem sufocá-la.

Os ministros também discutiram sobre a ajuda para as naçoes endividadas, formas de luta contra a lavagem de dinheiro e a concessao de empréstimos seletivos do Fundo Monetário Internacional. O G-7 aprendeu a liçao deixada pela crise monetária que se abateu sobre a Asia no final de 1997 e início de 1998 e deseja fortalecer a capacidade de monitoramento para se prevenir contra novos sobressaltos econômicos.

Apesar de seus temores, os ministros concordam que o desenvolvimento do comércio eletrônico possui grande potencial para transformar-se em importante força na economia global. O ministro japonês, Kiichi Miyazawa, disse que a tecnologia é fundamental para diminuir a distância entre os países ricos e as naçoes mais atrasadas.

Os ministros acrescentaram ainda que poderia ser necessário adaptar o comércio na Internet à política fiscal, sem discriminar se ela é eletrônica ou tradicional. A reuniao financeira tem por finalidade criar as bases para o encontro anual do Grupo dos Oito, que deverá acontecer na ilha de Okinawa, no fim deste mês, e deve contar com a presença do presidente Bill Clinton além dos líderes da Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Canadá e o anfitriao Japao.




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