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Do Diário do Grande ABC
Entre os 260 grupos de peças (cerca de 600 obras no total), as pérolas são as famosas esculturas em tamanho natural chamadas de guerreiros de Xi’An, das quais há 11 exemplares em exibição, além de dois cavalos, tudo em terracota.
Uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX, o Exército de Terracota de Xi’An tem cerca de 8 mil peças, entre soldados, cavalos e armamentos. Declarado Patrimônio Histórico da Humanidade, foi descoberto na década de 70. O exército foi criado para guardar a tumba de Qin Shi Huang, que em 221 a.C. unificou a China e tornou-se seu primeiro imperador.
A mostra abriga desde peças feitas há 7 mil anos até trabalhos atuais, formando um conjunto avaliado em cerca de US$ 120 milhões. O evento consumiu investimentos de US$ 2 milhões.
“Não digo que seja a maior mostra de arte chinesa realizada no Brasil, mas é uma das maiores sobre o assunto feita fora da China. Assim como os guerreiros, há uma série de outros trabalhos inéditos no Brasil, alguns dos quais somente agora saem da China”, diz Edemar Cid Ferreira, presidente do conselho da BrasilConnects.
A exposição foi dividida em dois núcleos. Em Província de Shaanxi estão os guerreiros de terracota. O outro, Museu do Paço Imperial – Cidade Proibida, traz peças pertencentes aos acervos das duas últimas dinastias chinesas, Ming e Ching. Pinturas, armaduras e roupas oficiais são apenas alguns exemplos de peças em exposição.
No ano passado, a arte chinesa também foi assunto de uma grande mostra realizada no MAB-Faap (Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado).
China: Guerreiros de Xi’An e os Tesouros da Cidade Proibida – Exposição. Na Oca – Parque do Ibirapuera, São Paulo. Tel.: 5573-6073, ramal 398. Abertura: quinta, para convidados. Visitação para o público em geral: a partir de sexta-feira. De terça a sexta, das 9h às 21h, e sábados e domingos, das 10h às 21h. Ingr.: R$ 7.
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