As açoes da empresa, que no dia 10 de janeiro de 1999 valiam US$ 73,75, nao conseguiram mais do que US$ 48,25 no fechamento em Wall Street.
Isso significa uma perda de 34,58% e para os acionistas da Time Warner teve um significado amargo. Eles aplaudiram a transaçao com a AOL, pelo fato de receberem 1,5 açao da empresa por cada título que tivessem em maos. Naquele dia essa oferta representava um prêmio de US$ 110,62 por unidade. Na terça-feira, ele valia US$ 72,37, menor do que o valor de uma açao da AOL quando adquiriu a Time Warner. A queda livre das açoes da empresas, desde entao, começou a fazer com que os investidores suspeitassem do que analistas do setor já batizaram de "novo paradigma". Ou seja: a maneira com a qual o mercado tem avaliado as provedoras de Internet.
"Até aqui, ninguém tem dado atençao aos números, às cifras essenciais. A avaliaçao tem sido na base da sensaçao. Era mais importante saber a rapidez do crescimento da AOL e o que o novo meio poderia produzir, e nao quanto ela vinha faturando ou gastando", comentou Thomas Barrett, analista de mídia da MFS Investments.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.