A bomba causou quebrou alguns aparelhos do painel do sistema de comando do vagao, além de estourar algumas vidraças. Nao havia ninguém nessa cabine na hora da explosao. Ela estava no fim da composiçao. O funcionário da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que controla o trem estava na cabine do lado oposto.
Segundo o perito Nelson Machado, do IC (Instituto de Criminalística) de Santo André, provavelmente, trata-se "de uma brincadeira de mau gosto". "Era um artefato caseiro fabricado artesanalmente. Tipo de bomba feita por qualquer adolescente, com pólvora de fogos ou bombinhas detonada com um cigarro aceso preso ao explosivo." Segundo Machado, a bomba foi colocada no vagao através de tubulaçoes de ar que dao para fora da cabine. O vagao danificado foi recolhido para reparos na oficina da Lapa, na zona Oeste de Sao Paulo.
A presidente da SPR (Sociedade de Preservaçao e Resgate de Paranapiacaba), Zélia Maria Paralego, disse neste domingo ao Diário que o trem que sofreu o atentado estava parado na estaçao de Rio Grande da Serra na hora da explosao, o que pode indicar que a bomba foi jogada nessa estaçao. Essa composiçao faz o percurso entre Rio Grande e Paranapiacaba em seis viagens diárias. Saindo de uma estaçao para a outra em três horários diferentes em cada parada.
Apesar de ocorrido em Rio Grande, o BO do caso, o 4.265, foi registrado no 1º DP de Santo André. Esse é o sexto caso de explosao em trens da CPTM registrados este ano. É o primeiro na malha ferroviária do Grande ABC. Dois ocorreram na Lapa, outros três na Luz, Agua Branca e Jaraguá, compondo o eixo Brás-Francisco Morato.
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