O petróleo bateu novo recorde nesta segunda-feira, negociado a US$ 64 minutos antes do encerramento das operações, no pregão de Nova York. Porém, o barril do produto caiu alguns centavos antes do fim da sessão e fechou a US$ 63,94, devido, entre outros fatores, às tensões geradas por ameaças de atentados na Arábia Saudita.

Em Londres, o Brent para setembro subiu US$ 1,63, transacionado a US$ 62,70. O contrato de outubro apurava elevação de US$ 1,59, para US$ 63,27.

"Há uma combinação de fatores na origem dos novos recordes", comentou John Kilduff, analista da Fimat, citando a forte demanda por combustíveis no intenso verão nos Estados Unidos, problemas nas refinarias da ExxonMobil e da British Petroleum no país, o fechamento das embaixadas na Arábia Saudita e a situação no Irã devido a seu programa nuclear.

Seth Kleinman, analista da PFC Energy, citou os mesmos fatores e ainda a intensa temporada de ciclones no sul dos Estados Unidos. "A dinâmica altista continua muito forte", insistiu.