O roteiro do festival começa num galpão ferroviário transformado em palco de feira verde. Difíceis normalmente de encontrar segundo o proprietário do box Flores e Frutos, Rodrigo Jensen, os buchinhos para cerca-viva custam R$ 20 ou R$ 25 a muda. Também há begônias a R$ 4,50 o vaso e lágrimas-de-cristo por R$ 4 a muda pequena e R$ 6 a grande.

As procuradas orquídeas, como não poderiam faltar, também podem ser encontradas em várias espécies e cores. O box Sítio Pinheirinho, especializado nesse tipo de planta, traz os seus exemplares de um orquidário em Guareí, na região Oeste do Estado. Cada muda custa entre R$ 6 e R$ 25, dependendo da espécie escolhida. “Há espécies que levam de cinco a sete anos para dar a primeira florada”, disse o proprietário do orquidário, Anselmo Biazoto Ferreira.

Além de compras, o público pode conhecer os oito jardins criados por paisagistas em casas e prédios públicos, que também integram o festival. No tempo dos ingleses, Paranapiacaba chegou a ser conhecida como a “cidade-jardim”.

Carregada de mudas, a professora Loreta Gomes veio de São Bernardo para ver os jardins. “Comprei orquídeas, rosas e azaléias. Estão muito bonitas e os preços estão muito bons”, disse. As mudas de azaléia e rosas custavam R$ 2 e a de minirrosa, R$ 1, no box da Floricultura Clarice.

Ferroviários – Realizada paralelamente ao festival, acontece a VIII Semana do Ferroviário, que ocorreu neste fim de semana e continua nos próximos dois com uma série de debates e palestras sobre turismo sustentável e a identidade de Paranapiacaba, além de atividades recreativas, exposições de fotografias, apresentações de música e teatro e passeios guiados pela vila ferroviária. A semana, com forte apelo comunitário, é organizada pela entidade preservacionista SPR-Paranap.