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Tarifa zero de São Caetano completa 6 meses com 320% mais usuários

Santo André e São Bernardo têm projetos iguais em tramitação

Da Redação
20/05/2024 | 21:37
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FOTO: Claudinei Plaza/DGABC, 26/12/23

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O programa que instituiu tarifa zero no transporte público municipal de São Caetano completa seis meses em maio e, segundo a Prefeitura da cidade, alcança atualmente 72 mil passageiros diariamente – um aumento de 320% no uso diário na comparação com o período anterior à gratuidade. 

No total, o Executivo são-caetanense calcula em 8,7 milhões o número de passageiros transportados nas 10 linhas de ônibus municipais no período.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o número de ônibus da concessionária rodando no município também aumentou, de 42 para 57. “São Caetano atingiu uma estabilidade econômica que permitiu lançarmos um projeto desta envergadura, o qual impacta de forma muito positiva a mobilidade, o aspecto social, o meio ambiente e a economia da cidade, tanto para o empregador quanto para o empregado”, ressaltou o prefeito José Auricchio Júnior.

O programa de São Caetano inspirou as vizinhas Santo André e São Bernardo. Na última quinta-feira (16), o presidente da Câmara de Santo André, Carlos Ferreira (MDB), protocolou um projeto que institui a tarifa zero na cidade. Ainda não há data para o proposta ser votada em plenário. Um dia antes, foi protocolada pelo líder do governo de São Bernardo no Legislativo, Ivan Silva (PRTB), proposta com o mesmo teor. A ideia inicial era classificar a proposta como urgente e inclui-la na ordem do dia já na sessão da próxima quarta-feira (22).

Em São Caetano, o usuário pagava R$ 5 pelo bilhete. Com o benefício, o município assumiu os investimentos, calculados em R$ 34,8 milhões ao ano. Em Santo André, o modelo proposto é exatamente o que foi implantado na cidade vizinha. 

Conforme o texto ao qual o Diário teve acesso, o dinheiro para financiar o sistema em caso de o usuário deixar de pagar a passagem (hoje em R$ 5,70) poderia vir de multas de trânsito, publicidade no transporte coletivo e de recursos obtidos com estacionamento rotativo nas vias públicas (zona azul). 

O projeto são-bernardense aponta multas de trânsito, recursos obtidos com publicidade e tarifas decorrentes da operação dos sistemas de transporte e de trânsito da cidade como possíveis financiadores da tarifa zero – hoje a passagem custa R$ 5,95.




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