Os empregados não deram nenhuma informação significativa. “Estamos na estaca zero. Até agora, pouca coisa conseguimos”, disse um dos policiais envolvidos na investigação.
Para proteger as testemunhas, a polícia oferece sigilo nos depoimentos, além de preservação de identidade. Um recursos legal chamado Provimento 31 permite manter anônimos o nome e os dados fornecidos à investigação.
A polícia irá investigar as relações entre o líder comunitário e grupos de tráfico de drogas na região. Segundo informações, o bairro da Cata Preta é controlado por traficantes do complexo de favelas Toledana, próximo do local.
Armas – Logo após a morte de Lobo, os policiais que atenderam à ocorrência encontraram no quarto da vítima uma garrucha (tipo de arma) de marca Boito, um cartucheira e uma sacola cheia de balas para diferentes armas: revólver 38, pistolas 765 e escopeta calibre 12. A família não explicou à polícia qual o motivo de tanta munição dentro da casa de Lobo.
A polícia vai levantar possíveis desavenças da vítima com outras lideranças políticas do bairro. Não se descarta a hipótese de crime político, mas a principal linha de investigação, por enquanto, é a do acerto de contas. Os policiais não descartam, entretanto, nenhuma informação. Até o momento, entretanto, só há suposições.
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