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Filho de Maguila idolatra Mike Tyson
Do Diário do Grande ABC
29/01/2000 | 15:34
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Na preliminar de sua luta contra Daniel Frank, dia 29 de fevereiro, em Sao Paulo, Maguila estará na platéia do Gallery 21, em Sao Paulo, torcendo por seu filho, Ademílson Rodrigues, 21 anos, peso-pesado como o pai. Fa de Mike Tyson, tem o rosto do pugilista americano tatuado no braço esquerdo, Ademílson ainda tem um cartel pequeno, apenas duas lutas, ambas vencidas por nocaute (Jocimar Hipólito, derrubado no quarto round, e Josivaldo Santos, derrubado no primeiro), mas segundo Maguila, Ademílson será em breve um grande campeao. 'Ele luta brigando, como o Tyson. Tem futuro o moleque.``

Ademílson treina como sparring do pai, na academia montada na chácara em Itaquaquecetuba, e já ameaça a supremacia de Maguila na família. 'Quando sinto que vou cair, eu paro, senao o velho cai``, brinca Maguila, sem esconder a admiraçao. 'Ele é bom, resiste bem aos meus golpes, mais até do que devia``, diz Ademílson, 99 quilos e 1.83 de altura, que tem como golpe preferido o golpe direto de direita.

O adversário de Ademílson na luta do dia 29 ainda nao está definido, mas ele nao se importa. Está ávido por lutar. No ano passado, nao entrou no ringue uma vez sequer e por isso nao está ranqueado. 'A crise foi feia no ano passado. O pessoal queria que ele lutasse de graça, em eventos beneficentes. Mas vai tomar porrada de graça? Claro que nao``, diz Maguila, que segue de perto a carreira do filho. 'A bolsa dele é de R$ 5 mil. A minha? Nao digo, mas é o suficiente pra fazer a feira``.

Além de Ademílson, Maguila tem outro filho pugilista, Edmílson, um meio-pesado que há tempos está afastado dos ringues. 'Ele é bom lutador mas é preguiçoso, nao gosta de treinar. Ele prefere esses negócios de rap, festinhas. É malandro pra caramba``, afirma Maguila, que diz nunca ter incentivado os filhos a lutar boxe. 'Na verdade, nem queria que eles lutassem. Sempre falei para eles estudarem, mas nao adiantou.``

Ademílson se diz um aficionado por lutas em geral, principalmente boxe. 'Sempre assisti na TV e um dia disse pro meu pai que nao ia mais estudar porque queria lutar como ele``, lembra Ademílson, que começou a treinar boxe aos 14 anos e largou os estudos depois de completar o segundo grau.




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