Segundo informações da polícia, na sexta-feira à noite Claudinei e seu irmão, Paulo Rogério Correia de Moura, conversavam em um bar, quando houve um desentendimento com dois homens mais velhos. A discussão acabou, mas um desses homens prometeu vingança e ameaçou Claudinei de morte. Os irmãos não ligaram para a ameaça e voltaram para casa.

No domingo pela manhã, Claudinei saiu de casa, também no bairro do Heliópolis, e seguiu até o local do crime, mas não imaginava que estava sendo seguido e que seria vítima de uma emboscada.

Segundo testemunhas do crime, dois homens que ocupavam um Monza vermelho pararam ao lado de Claudinei, discutiram rapidamente com o estudante e começaram a atirar. Claudinei ficou caído no chão e pedia por socorro, providenciado por pessoas que passavam pelo local.

Guardas municipais e Bombeiros de São Caetano chegaram rapidamente e encontraram Claudinei ainda com vida. Ele recebeu os primeiros atendimentos ainda no chão e foi colocado em uma ambulância. No trajeto, o estudante teria dito que os autores do crime foram os mesmos homens com quem havia discutido dois dias antes, e que eles moram na favela do Heliópolis.

Quando voltavam do Hospital Heliópolis, os policiais militares encarregados de registrar o crime no 1º Distrito Policial de São Caetano cruzaram com um Monza vermelho ocupado por dois homens. Ao perceber a viatura policial, a dupla tentou fugir, mas foi alcançada e levada à delegacia.

Paulo foi chamado para tentar fazer o reconhecimento dos ocupantes do Monza e afirmou que um deles havia participado da discussão com Claudinei na sexta-feira. Foram feitos exames residuográficos nos dois suspeitos. O laudo do IC (Instituto de Criminalística) de São Bernardo deve ser concluído em 30 dias.