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Metalúrgicos negociam reajuste por empresas
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
18/11/2010 | 07:30
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Depois de aprovado o reajuste salarial de 9%, proposto pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, a categoria de Santo André e Mauá tenta negociar diretamente com cada empresa.

Na tarde de ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos de ambas cidades realizou assembleia em frente a Magneti Marelli. Os trabalhadores aprovaram o abono salarial proposto de R$ 600, além do aumento.

"Não temos como generalizar as negociações. Há itens que precisam ser tratados em particular, pois vai depender do porte da empresa, número de funcionários, produção", explica Cícero Firmino, o  Martinha, presidente do sindicato regional.

Até amanhã, outras negociações estão agendadas. Empresas da base como TRW; Fundição Tupy, na Paranapanema (ex-Eluma); Quasar e Polimetri irão apresentar propostas que complementem as cláusulas já aprovadas pela categoria.

Os grupos patronais que concederam o reajuste foram: Sindipeças, Grupo 19-3, Fundição e Grupo 2 (Sindmaq). "Os grupos que não negociaram G-10 e Sindimotor) são difíceis para firmarem acordo", relembra Martinha.

A luta deste ano, segundo o sindicato regional, é por reposição das perdas inflacionárias e aumento real; licença-maternidade de 180 dias; combate às terceirizações; manutenção e ampliação de cláusulas sociais como a que dá garantia de emprego ao trabalhador acidentado; redução da jornada de trabalho.

Os metalúrgicos do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá somam mais de 25 mil trabalhadores com a data-base em 1º de novembro




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