Inspirada nas festas populares brasileiras, Trama é a primeira coreografia do paulistano Moreira para a companhia, que integrou durante sua carreira de bailarino. A trilha sonora é composta por músicas de Lenine, Marcos Suzano, Mestre Ambrósio e por temas da coletânea Música do Brasil. O cenário é do capixaba Hilal Sami Hilal e o figurino, do pernambucano Eduardo Ferreira.
O título da coreografia não tem conotação amorosa. A referência são as rendeiras nordestinas. “É esse trabalho que se identifica com a trama coreográfica”, explica Hulda. Mas não se trata de um balé folclórico. “A linguagem é a contemporânea”, afirma a diretora artística. “O cenógrafo preparou um rendilhado virtual, trabalhou com renda siliconada. Isso dá à obra um aspecto de contemporaneidade”, conta Hulda.
A Cisne Negro, fundada há 24 anos, tem mais de 40 coreografias no repertório. Depois da capital paulista, a companhia mostra Trama nas regiões Sul, Norte e Nordeste do Brasil e no interior de São Paulo. Estados Unidos e Chile também estão no roteiro.
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