A operação foi feita sem alarde entre os tapumes que cercam a área de 20 mil m² em reforma, sob a vigilância de voluntários da Defesa Civil e da Guarda Municipal. Os escombros do concreto deverão ser retirados do local até o final da semana que vem, segundo o engenheiro responsável da empresa, Virgílio Mazza.
De acordo com o presidente da Defesa Civil, Dorival Fernandes, a presença de cupins na concha serviu de alerta para que seja feita uma vistoria na passarela do prédio que abriga a Câmara Municipal, localizado ao lado do terreno.
Ostracismo – Antigos moradores do município, como a voluntária da Defesa Civil Ivoni Emico, 66 anos, há 30 residente na cidade, foram algumas das poucas testemunhas da implosão. “Essa concha estava muito precária e não acontecia nada por aqui. Só me lembro de ter visto um show musical nela, há muitos anos”, contou. A expectativa da dona de casa, agora, é que a praça continue com o seu verde e tenha muitas áreas de lazer para que possa passear com seus netos.
Nas lembranças do diretor de Assuntos Jurídicos do município, João da Costa Faria, que também estava no local, a praça só teve movimentação nos anos 60. “Em 64, eu me recordo que a concha foi palco de manifestações de estudantes da cidade e do Sindicato dos Metalúrgicos. Depois, deixou de ser utilizada e chegou a receber o apelido de escorregador de elefante, por causa de seu formato”, afirmou.
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