Os povos indígenas aproveitaram o 19 de abril, quando é comemorado o Dia do Indio, para protestar contra a exclusao nos 500 anos do Brasil. Na Internet, pelo menos, a presença dessa cultura nao é extensa, mas de qualidade. No site do Museu do Indio , por exemplo, o internauta tem a opçao de conhecer casas indígenas ambientadas e até fazer uma visita virtual, em 3D, às principais salas do museu.

Além de notícias, novidades e da possibilidade de se marcar visitas monitoradas ao local, o site também disponibiliza arquivos de textos e registros audiovisuais, como fotografias e filmes, produzidos desde 1890. O museu dispoe hoje de 2922 imagens digitalizadas.

A página também dá acesso à loja Artíndia, do departamento de artesanato da Funai. Nela, o visitante encontra à venda um rico conjunto de peças originárias de vários grupos indígenas, além de livros, camisetas, CDs e CD-ROMs temáticos.

Aqueles que quiserem se aprofundar na cultura, o museu oferece um dicionário básico de línguas indígenas no Brasil.

As crianças ainda possuem um espaço próprio, com receitas, pesquisas, desenhos para colorir, histórias e brincadeiras praticadas pelos curumins.

Outro site, que traz nao só o índio, como toda a Amazônia para dentro de casa, é o Amazonlife . Nele, o internauta entra em contato com a cultura rural e urbana de 18 tribos do Estado, bem como festas folclóricas, dados geográficos e características do rios, fauna, flora e áreas protegidas da floresta.

Mitos e lendas - como Boto cor-de-rosa, Curupira, Iara, Uirapuru e Vitória-régia, entre outros - sao encontrados na seçao 'História', que também traz a biografia de personalidades que ajudaram a desenvolver e proteger a Amazônia, como Chico Mendes, Margareth Mee e Heidi Mosbaher.

Todas as informaçoes sao acompanhadas de imagens coloridas. A página também oferece CD-ROMs dos vários projetos que visam sustentar a floresta, desenvolvidos junto com as comunidades do Pará.

Ambos os sites apresentam acervos etnográficos, com informaçoes acerca de diversas espécies indígenas. No entanto, o Amazonlife - como o próprio nome já indica - enfoca basicamente as tribos da Amazônia, ao passo que o Museu do Indio conta com dados mais relacionados aos povos do Mato Grosso.