Listada entre as quatro principais causas de morte, a infecção hospitalar precisa de estatísticas que comprovem seu potencial ofensivo. O motivo é que, em muitos casos, o atestado de óbito não faz qualquer menção à morte por infecção dentro do hospital. Segundo o membro do núcleo técnico do Programa de Controle da Qualidade Hospitalar da APM (Associação Paulista de Medicina), Antônio Tadeu Fernandes, é necessário que hospitais dêem total atenção ao assunto. Fernandes também é autor e organizador de livros sobre infecção hospitalar.
“Esse primeiro encontro pretende uniformizar o grupo que já existe e a troca de informações entre os hospitais. O curso serve como reciclagem sobre controle de infecção hospitalar para os profissionais. É o primeiro de uma série que pretendemos fazer”, afirmou a médica infectologista Nédia Hallage.
Professora da Faculdade de Medicina do ABC, Nédia preside o GTCIH (Grupo Técnico de Controle de Infecções Hospitalares), que integra membros dos seis hospitais.
São ligados à Faculdade de Medicina do ABC, o Hospital Estadual de Santo André, Centro Hospitalar de Santo André, Hospital Municipal Universitário de São Bernardo, Hospital Anchieta (São Bernardo), Hospital São Lucas (Ribeirão Pires) e o Ambulatório de Medicina ABC, em São Caetano.
O curso deverá enfocar o reprocessamento de artigos e instrumentos médicos. A contaminação por meio de instrumentos e artigos é uma das principais formas de infecção hospitalar.
A reunião será promovida pelas disciplinas de infectologia, do curso de Medicina, e cirurgia, do curso de enfermagem, da Faculdade de Medicina do ABC. Conta com apoio da APECIH (Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar). A intenção é que o grupo de trabalho que trata do assunto divulgue propostas para o Grande ABC e oficialize suas atividades na faculdade.
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