Perante o nível apresentado em abril, a produção industrial cresceu 0,1%, em termos dessazonalizados.
No trimestre, encerrado em maio, as quatro categorias (bens duráveis, intermediários, semi-duráveis e não duráveis) apresentaram trajetória de queda. A mais acentuada foi a de consumo duráveis, com queda de 8,4% em relação a trimestre anterior. Nas demais categorias, a comparação do nível trimestral de maio, relativamente ao de março, mostra quedas em bens de capital (-1,1%), bens intermediários (-1,7%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-1,1%).
No acumulado do ano, período janeiro-maio, a ligeira expansão de 0,6% é sustentada pelos resultados de mecânica (11,1%), metalúrgica (6,6%) e extrativa mineral (3,9%), que contribuem para reduzir o impacto negativo de material elétrico e de comunicações (-6,6%), vestuário e calçados (-14,9%), têxtil (-8,2%) e farmacêutica (-18,7%).
Para o IBGE, esses números também confirmam o perfil do desempenho industrial nos primeiros cinco meses, em que agricultura e exportações são os focos de dinamismo da atividade fabril, enquanto o consumo interno pressiona o resultado para o campo negativo.
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