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Guardas reclamam de condições de trabalho em cartório de Mauá
Do Diário do Grande ABC
03/12/2003 | 20:37
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Os guardas municipais que fazem a proteção do antigo Cartório Eleitoral de Mauá reclamam por estar trabalhando em condições desfavoráveis há cerca de um mês, quando o órgão mudou de endereço. No novo local, rua Rio Branco, 808 (Centro), eles cumprem o expediente sem água potável para beber e sem papel higiênico. Não há mesa para refeições e nem luz no banheiro. Apenas uma pequena sala fica aberta, com uma cadeira, uma torneira e um banquinho de madeira apodrecida. Todos os outros estabelecimentos estão trancados.

Ao todo, são quatro guardas que fazem o revezamento no plantão 24 horas, de domingo a domingo. Eles trabalham durante 12 horas seguidas, dois das 6h às 18h e os outros dois das 18h às 6h. “Isto aqui está completamente abandonado, como qualquer pessoa pode observar. Não temos nenhum tipo de estrutura. Fico o tempo todo sozinho, na companhia apenas de ratos e baratas, que aqui tem bastante”, contou um dos guardas, que preferiu não se identificar.

Sopão – Segundo ele, o plantão de 24 horas é necessário porque ao lado do antigo Cartório Eleitoral fica o arquivo de processos do Fórum de Mauá. De segunda a sexta-feira é servido um sopão em um local próximo, onde eles podem, pelo menos, esquentar a marmita que levam para comer. “Lá pelo menos tem gente para conversar, no horário da refeição. Durante o tempo todo ficamos sozinhos aqui no Cartório Eleitoral, totalmente largados e esquecidos”, disse o guarda.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá não conseguiu localizar o responsável pela Guarda Municipal, comandante Sérgio Morais de Jesus, até o início da noite desta quarta. Pelas informações preliminares, não existe qualquer projeto para melhorar as condições de trabalho dos guardas municipais que fazem a proteção do antigo Cartório Eleitoral da cidade.




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