Até o fim da tarde desta segunda-feira, o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão vinculado à Secretaria que coordenou os trabalhos da empreiteira na época, não soube informar o nome da empresa que executou a obra e se ela já havia sido informada sobre a necessidade do serviço de emergência. Segundo Arce, o reparo estaria previsto no contrato de licitação firmado entre o Estado e a empreiteira, como uma espécie de “cláusula de seguro”.
Com isso, ainda permanecem indefinidos os prazos de recuperação do trecho desmoronado. Desde o incidente, a dimensão do ‘buraco‘ que se formou na avenida dos Estados não aumentou. No entanto, suas proporções são significativas – cerca de quatro metros de profundidade por quase dez metros de extensão. A largura da cratera varia e em alguns pontos chega a medir até quatro metros.
Erosão – No asfalto, distante pouco mais de 50 centímetros do ‘buraco‘, surgiu uma rachadura de cinco centímetros que se estende por quase cinco metros ao longo da pista. Na última quinta-feira, quando ocorreu o desmoronamento, a largura da trinca não passava de dois centímetros. Nas extremidades da cratera, a camada de asfalto está suspensa, uma vez que a erosão se encarregou de levar a terra que garantia a sustentação.
No fim de semana foi reforçada a sinalização no trecho, que fica próximo da favela do Cigano, no bairro de Utinga. Além das barreiras de concreto – que substituiram cavaletes de madeira para alertar os motoristas sobre a cratera nas primeiras horas após o incidente –, também foram colocados pequenos postes revestidos com refletores, para sinalização noturna.
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