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Perseguição em Diadema termina com assaltante preso
Javier Contreras
Do Diário do Grande ABC
03/10/2001 | 22:31
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  Um roubo seguido de seqüestro relâmpago, perseguição e tiroteio aconteceu nas ruas de Diadema na noite de terça. Policiais militares conseguiram prender um dos ladrões, o desempregado Renato Edgard Alves, 18 anos, que foi baleado. O gerente W.T., 27 anos, havia sido abordado pouco tempo antes pelo trio de assaltantes, que entrou em seu carro – uma Parati – e obrigou W. a conduzir o veículo durante a fuga. Ele não foi ferido.

A ação dos assaltantes começou por volta das 20h30, momento em que renderam W. em uma rua no Centro de Diadema. Os ladrões estavam armados e, após ameaças de morte, entraram no carro e obrigaram o gerente a conduzir o veículo. No momento em que estavam na avenida Casagrande, uma viatura da Polícia Militar suspeitou da movimentação na Parati e sinalizou para que parassem.

Segundo informações da polícia, no momento da abordagem, os ladrões começaram a atirar contra a viatura e iniciaram fuga. A perseguição seguiu ainda pelas avenidas Humberto de Alencar Castelo Branco e Alessandro Bernadelo e depois pela rua Giovanni Bof. Quando entraram na estrada da Cooperativa, os ladrões desceram do carro e, ao mesmo tempo em que iniciavam fuga a pé, novamente atiraram contra os policiais, que revidaram.

Nesse momento, o gerente disse aos policiais que ele havia sido vítima de um assalto e que os ladrões o ameaçaram de morte se não seguisse com o carro. Durante a troca de tiros, Alves foi baleado no abdômen e na perna, mas tentou fugir. O desempregado foi alcançado pelos policiais, que encontraram uma pistola calibre 380 com ele. Os outros dois comparsas conseguiram escapar, mas uma pistola 9 mm foi achada perto do local do tiroteio. Foram encontrados 15 cartuchos deflagrados dentro do carro de W..

Alves foi levado para o Pronto-Socorro Central do município e depois transferido para o Hospital Anchieta, onde está em observação. Segundo informações da polícia, ele teria dito que W. era seu conhecido, no entanto, não soube informar nome nem o endereço do gerente.

A polícia acredita que ele queria se eximir de ser autuado por roubo, pois não havia nenhuma prova contra W., que tem emprego e moradia fixa em São Paulo e não possui passagem pela polícia. Após a saída do hospital, ele será autuado em flagrante por roubo, resistência à prisão e porte ilegal de arma.




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