A área, anexa ao primeiro Hospital Municipal, previsto para ser inaugurado em janeiro próximo, irá abrigar um estacionamento de ambulâncias, capela e lanchonete.
Nesta segunda à tarde, funcionários da Prefeitura derrubariam o que restava da casa, segundo Paulo Bottura, diretor do Ipasm (Instituto de Previdência e Assistência Social Municipal), órgão que fez a compra dos três imóveis de particulares – entre os quais a loja, misto de residência e ponto comercial.
O embargo da obra, por liminar, aconteceu por conta de questionamentos da dona da loja, Paula Nucci Bonaparte, que acusou a administração de não respeitar um “acordo verbal” e demolir parte do imóvel com as funcionárias dentro. A Prefeitura recorreu.
A loja foi transferida recentemente para outro número da mesma rua São Paulo.
O fato fez com que a Prefeitura emitisse pedido à juíza para que oficiais de Justiça fossem ao local e constatassem a desocupação. Na edição do Diário do último dia 19, o prefeito Luiz Tortorello disse que, emitida a posse à administração, o primeiro hospital público da cidade será inaugurado dia 10 de janeiro de 2004.
Apesar de a posse ter sido emitida, a comerciante ainda pleiteia em sua ação uma indenização por parte da Prefeitura, pelo fato de ter perdido a venda do ponto comercial. O processo ainda corre na Justiça. Procurada por telefone nesta segunda, Paula não foi localizada.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.