O desempregado Alexandre Júlio da Silva, 22 anos, recebeu os R$ 180 por volta das 12h. No fim da tarde, só restavam R$ 14 no bolso do ex-catador. “Desde que fechou o lixão, não tenho onde conseguir o sustento da minha família e precisei pedir dinheiro emprestado para comprar remédios para o meu filho de quatro meses”, disse.
Silva afirmou que usou o dinheiro recebido nesta terça para pagar dívidas e comprar alimentos para a família. Ele mora em um barraco no bairro Sítio Joaninha, que fica próximo ao Lixão do Alvarenga, com a mulher, um filho de quatro meses e um cunhado.
A dona de casa Luciana Lopes, 21, disse que não recebeu a bolsa-trabalho distribuída pela Prefeitura. Ela também é moradora do Sítio Joaninha e afirmou que trabalhava como catadora no Lixão do Alvarenga, mas que não conseguiu reunir a documentação exigida pela Prefeitura para ter o benefício.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a previsão é atender 200 famílias com a bolsa-trabalho. Também informou que haverá mobilidade na distribuição do benefício. Pessoas que receberam o dinheiro ontem podem ser excluídas, caso consigam emprego, enquanto outras que não foram contempladas podem passar a integrar a lista nas próximas parcelas.
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