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O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou crescimento de 2,3% em 2005, segundo números divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expansão ficou bem abaixo da registrada em 2004, quando a soma de todas as riquezas do país teve alta 4,9%.
Entre os setores de atividade que compõem o PIB, o maior crescimento foi obtido pela Indústria (+2,5%). Já o Comércio teve expansão de 2%, enquanto a Agropecuária cresceu apenas 0,8% — a menor taxa desde 1997, quando registrou queda de 0,8%.
Dentre os subsetores da Indústria, o destaque foi a Extrativa Mineral (10,9%), seguida por Serviços Industriais de Utilidade Pública (+3,6%), Indústria da Transformação (1,23%) e Construção Civil (1,3%).
Já as maiores altas nos Serviços foram observadas em Comércio (3,3%), Transporte (3,2%) e Aluguéis (2,5%). Também apresentaram crescimento os subsetores Instituições Financeiras (2,4%), Administração Pública (1,7%) e Outros Serviços (1,3%). Por fim, o subsetor de Comunicações ficou praticamente estável, com taxa de 0,1%.
Consumo das famílias – Segundo o IBGE, o consumo das famílias cresceu 3,1% em 2005 — foi o segundo ano seguido de alta. As operações de crédito, que saltaram 36,7%, contribuíram para esse resultado. A elevação de 5,3% na massa salarial dos trabalhadores também ajudou a aumentar o consumo.
PIB per capita – O Produto Interno Bruto per capita cresceu apenas 0,8% em 2005. Ele é definido como a divisão do total do PIB pela população residente, que no ano passado foi de aproximadamente 184,2 milhões de pessoas. Ainda segundo o IBGE, houve um crescimento populacional de 1,4% em 2005.
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