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Emprego industrial no País cai pelo oitavo mês consecutivo
Do Diário OnLine
10/07/2009 | 10:35
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O nível de emprego na indústria recuou 0,5% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da oitava desaceleração consecutiva do indicador. Na comparação com maio de 2008, houve retração de 6% – a sexta taxa negativa seguida e a menor desde o início da série histórica do instituto, em 2001.

No acumulado deste ano, o decréscimo soma 4,7%, mais acentuado que o de abril, com -4,4%. Nos últimos 12 meses, o índice registra retração de 1,1%, o pior resultado desde o início da série. Desde setembro do ano passado, o nível de emprego acumula queda de 7,1%.

“Ao longo de 2009, o emprego industrial mantém sinal negativo na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, porém sinaliza redução no ritmo de queda frente aos meses anteriores. Nas comparações com períodos mais longos, as taxas também são negativas, atingindo, em maio, recordes históricos para os principais indicadores”, afirma o IBGE, em nota.

Na comparação com maio do ano passado, todos os locais e 17 dos 18 setores reduziram o contingente de trabalhadores. São Paulo (- 4,5%), Minas Gerais (- 8,5%) e região Norte e Centro-Oeste (-9,6%) exerceram as pressões negativas mais significativas.

Na análise por segmento, os principais impactos negativos foram: vestuário (-10%), meios de transporte (-9,6%), produtos de metal (-11,3%) e máquinas e equipamentos (-9,1%). Em sentido contrário, papel e gráfica (9,4%) foi o único impacto positivo.

Horas pagas e folha de pagamento – De acordo com o IBGE, o número de horas pagas recuou 1,1% em maio, ante o mês anterior. Trata-se da oitava taxa negativa consecutiva nessa base de comparação, acumulando perda de 8,1% nesse período.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, a retração foi de 6,7%, sétima desaceleração seguida. Neste ano, a queda acumulada é de 5,6%.

Em contrapartida, após dois meses em queda, a folha de pagamento real avançou 1,9% em maio, em relação ao mês anterior. O resultado positivo foi influenciado pela indústria extrativa por conta do pagamento de participações nos lucros.

Já na comparação com maio de 2008, o decréscimo foi de 0,6%. No acumulado do ano, o indicador diminuiu 0,8%.




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