Stefon Harris, que já esteve no Brasil durante o Chivas Jazz Festival de 2000 quando foi uma das inovações, volta a se apresentar em São Paulo, fechando a sexta edição do Diners Jazz do Bourbon Street (tel.: 5095-6100). Os shows de Harris, acompanhado de um quarteto, serão nesta quarta (21h30) e quinta (20h30 e 23h). “Nos Estados Unidos, as pessoas gostam de jazz, mas no Brasil as pessoas não só gostam como participam, é uma platéia ativa”, afirmou.
Ele fazia percussão antes de adotar o vibrafone. “É um belo instrumento, que permite trabalhar melodias e cadências, harmonia e ritmo”. Seguindo uma crença de que a música existe como uma manifestação pré-ordenada (que não pode ser composta, mas apenas transcrita) – como nas teorias da Física, que ele estuda, a exemplo do título de seu terceiro disco –, ele vem fazendo história no jazz.
“Eu busco minha própria originalidade, de modo a que o próximo passo seja diferente do anterior. Quem diria a Miles Davis e John Coltrane, quando eles tinham 30 anos, que era cedo demais para ir tão longe?”, disse.
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