O comerciante teve ainda a ajuda de duas testemunhas para render Santana. Uma delas foi o pai, que foi ao encontro do filho quando percebeu o assalto. A outra testemunha foi um vizinho, que se uniu aos dois para dominar o assaltante, atingindo-o com socos.
“Sabemos que não se deve reagir, mas meu filho agiu em legítima defesa, pois o ladrão punha a arma na cabeça dele e do meu marido, e a toda hora ameaçava matá-los”, disse a mãe do comerciante.
Durante a luta, Santana disparou sua arma contra a vítima e as testemunhas. No entanto, sob o domínio dos três homens, um dos tiros atingiu sua própria perna direita, na altura da coxa, deixando-o praticamente imobilizado.
A ação foi flagrada por policiais militares que realizavam ronda nas proximidades do assalto. A equipe chegou ao local no momento em que o almoxarife – que também reside em Mauá – já se encontrava dominado e ferido. Santana foi levado pelos PMs ao Hospital Nardini. Após receber atendimento médico, os policiais o encaminharam à cadeia. O comerciante sofreu apenas ferimentos leves.
Segundo o vizinho que ajudou o comerciante, J. reagiu ao assalto porque temia que Santana pusesse em risco a vida do restante de sua família. “Todos saíram quando perceberam o assalto, inclusive a sobrinha dele, que tem 3 anos. J. disse que o ladrão chegou a ameaçá-la, o que o encorajou a reagir”, disse o rapaz, que preferiu não se identificar.
O caso foi registrado como tentativa de latrocínio, e foi registrado no 1º DP de Mauá, BO 9.100.
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