O cadastro será usado para a inscrição de quem quer participar do programa e para que a administração tenha dimensão do déficit habitacional em Mauá. “Vamos delimitar melhor a demanda por casas populares. O cadastro servirá de base para o PAR e para outros projetos de habitação futuros”, disse o secretário de Habitação da cidade, José Aparecido Barbosa.

As construtoras interessadas em participar encaminham ao PAR projetos dos conjuntos habitacionais, que são analisados pela Caixa, a quem cabe escolher as empresas e os melhores projetos – o que depende também da disponibilidade financeira da Caixa.

Cada projeto aprovado pelo PAR pode ter até 160 unidades. “Vamos definir os locais onde há maior carência para estabelecer quantos projetos poderão ser aprovados no município”, disse Barbosa.

As unidades podem ser casas ou apartamentos, com área mínima de 37 m² e dois dormitórios. O custo de cada moradia não pode ultrapassar R$ 20 mil, incluídos os gastos com o terreno e obras de infra-estrutura (água, luz, saneamento básico, guias e sarjetas). Já existe um conjunto habitacional, viabilizado pelo PAR, em fase final de construção em Mauá, na estrada da Adutora, no bairro Nova Mauá.

Barbosa acredita que o maior déficit na cidade esteja nas favelas e bairros mais pobres. “O PAR não é destinado para a faixa mais carente de moradias. O programa, contudo, irá atender uma fatia importante da população que também almeja a casa própria”, disse.

Para participar do cadastramento, o interessado precisa apresentar carteira de identidade, comprovante de residência das pessoas que compõem a renda familiar e CPF (Cadastro de Pessoa Física).

O cadastramento pode ser feito até sábado, dia 9 de março, no anfiteatro Doutor Vicente de Carvalho Bruno, no Paço Municipal (avenida João Ramalho, 205, Centro). Durante a semana, o horário de atendimento é das 8h às 16h; no sábado, das 8h às 12h.