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Região expande cozinhas comunitárias
Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
23/03/2009 | 07:10
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Mauá será a terceira cidade do Grande ABC a colocar em prática o projeto de cozinhas comunitárias. A iniciativa, que conta com recurso do governo federal, já atende Santo André e Diadema.

O secretário de Segurança Alimentar de Mauá, José Carlos Alves, disse que a verba de cerca de R$ 1 milhão deve ser repassada ainda neste semestre. Com essa verba, as cozinhas devem estar prontas ainda este ano nos bairros Chácara Maria Aparecida, Jardim Zaíra e Jardim Oratório.

O formato do programa do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) visa garantir alimentação saudável e de qualidade, tendo entre suas bandeiras o combate ao desperdício de ingredientes e o fornecimento de refeição para pessoas em situação de vulnerabilidade e pobreza.

A cozinha comunitária depende diretamente do sucesso operacional do Banco de Alimentos e do envolvimento da comunidade na gestão operacional, além de empresas parceiras que façam doações de alimentos. "Esse é o nosso desafio. Buscar parceiros para deixar o programa cada vez mais fortalecido, para que os assistidos tenham verduras, legumes, frutas e outros alimentos importantes", disse o secretário de Segurança Alimentar de Diadema, Pedro Soares.

RECURSOS
A verba que irá para Mauá junto com o dinheiro já destinado a Santo André e Diadema somam cerca de R$ 2,7 milhões de investimentos aplicados pelo Ministério do Desenvolvimento Social para aquisição de equipamentos e adequações de espaços.

No ano passado, Santo André e Diadema somaram cerca de 2.500 beneficiários do programa entre 17 entidades cadastradas.

O diretor do Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados do MDS, Marcelo Piccin, disse que as crianças são as maiores beneficiadas pelo programa. "Desde que o projeto foi lançado, em 2004, surgiram modificações para aumentar a liberação de recursos para que haja um melhor atendimento", explicou Piccin.

Para este ano, o governo federal pretende expandir o programa e instalar a cozinha nos Cras (Centro de Referência e Assistência Social), pois o atendimento recebe um número grande de pessoas em situação de vulnerabilidade e que precisam de assistência alimentar.




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