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Ex-empregados dizem que Prefeitura de Mauá deve 22 dias de trabalho
Gislayne Jacinto
Do Diário do Grande ABC
14/07/2003 | 20:30
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Ex-funcionários da Frente de Trabalho acusam a Prefeitura de Mauá de não lhes ter pago 22 dias trabalhados. Camila Pereira Melo, por exemplo, disse que foi contratada como auxiliar de serviços urbanos, mas atuava como auxiliar administrativa do Departamento de Rendas Mobiliárias com um salário de R$ 200. O seu contrato – e de outros colegas – venceu no dia 3 de abril, mas segundo ela havia a promessa de renovação. No entanto, no dia 25 de abril a Prefeitura comunicou a dispensa e não pagou o salário dos dias excedentes ao prazo final do primeiro contrato.

Camila calcula em R$ 400 o que tem a receber da Prefeitura. “Sei que é pouco, mas é meu. Eu trabalhei e nada mais justo do que receber por isso”, afirmou a ex-funcionária. “Acho sacanagem o que estão fazendo comigo e com outros ex-funcionários da Frente”, afirmou.

M. também trabalhava no Departamento de Rendas Mobiliárias, mas preferiu não se identificar. Ele disse que vai entrar com uma ação na Justiça do Trabalho para tentar receber o que, na sua opinião, é de direito. “Estou indignado. Todo mundo que presta um serviço tem direito de receber. Ninguém trabalha de graça”, afirmou.

Recursos – A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que ainda não existe reclamação formal sobre a questão e, por isso, os ex-funcionários da Frente terão de procurar o DGRH (Departamento de Gestão e Recursos Humanos). Segundo a assessoria, só a partir disso é que poderão ser tomadas as medidas cabíveis pela Secretaria de Administração e Modernização Administrativa.




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