A marcenaria funciona no quintal da casa onde Pedro morava, na rua Paraopeba. Por volta das 16h, Pedro trabalhava com outros dois funcionários, os marceneiros Manoel Bernardo do Nascimento, 70 anos, e Francisco Tavares de Souza, 43.

De acordo com o BO 2.898, registrado na Delegacia Sede da cidade, nesse horário, um homem desconhecido, de pele morena, de aproximadamente 1,66 m de altura, aparentando 28 anos e vestindo camisa verde e calça, entrou na marcenaria portando uma pistola automática.

Segundo as testemunhas, o homem perguntou à vítima se ele era Pedro, obrigando em seguida que os outros dois homens fossem para o banheiro, que fica no fundo da marcenaria. De lá, Manoel e Francisco disseram à polícia terem ouvido cinco tiros e alguém fugindo. Quando saíram do banheiro, Pedro já estava sem vida no chao. A Polícia Militar foi acionada. No local do crime, os policiais encontraram cinco cápsulas deflagradas próximas ao corpo e também um projétil da pistola.

A família da vítima informou que Pedro nao vinha sofrendo nenhum tipo de ameaça e também nao estava devendo dinheiro a ninguém. "Ele era um trabalhador honesto e nao temos conhecimento de inimigos. Nao sabemos o que pode ter acontecido", disse um genro de Pedro, Agamenon Almeida Barbosa.

A família também descartou a possibilidade de a morte ter sido causada por algum cliente insatisfeito. No entanto, a polícia nao tem dúvidas de que o crime foi encomendado, já que o homem entrou na marcenaria procurando por Pedro.

Natural de Neópolis (SE), o marceneiro era casado e tinha duas filhas. Segundo Agamenon, o sogro aproveitaria a reuniao da família, no Dia das Maes, para comemorar em casa seu aniversário.

O corpo de Pedro foi enterrado às 16h deste domingo no Cemitério Municipal de Diadema.