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Impostos determinam a escolha das aplicações
Carolina Rodriguez
Do Diário do Grande ABC
04/08/2001 | 19:37
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Os investidores devem estar atentos aos impostos que incidem nas aplicações financeiras antes de escolher qual a melhor modalidade para o seu bolso. Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que a caderneta de poupança oferece boa rentabilidade só após 90 dias. Isso porque, mesmo isenta da cobrança de 20% de imposto de renda e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), é cobrada a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no momento da aplicação, que será devolvida depois de três meses.

O levantamento mostra ainda que os fundos de renda fixa oferecem os melhores índices de rentabilidade para qualquer período de aplicação, apesar de pagarem IR, IOF e CPMF. Dados da Anefac mostram que R$ 1 mil aplicados durante 30 dias oferecem 0,38% de rentabilidade em um fundo de renda fixa contra 0,27% da poupança. No entanto, o investidor deve verificar a taxa de administração cobrada pelos bancos para esta modalidade. O ideal é escolher instituições idôneas, que cobrem as menores taxas.

Nos investimentos de curto prazo, a atenção vai para a incidência do IOF, que pode comprometer a rentabilidade dos fundos. A orientação da Anefac é deixar o dinheiro aplicado por pelo menos 30 dias, período de carência para que a aplicação fique isenta do imposto. O consumidor deve evitar ainda a aplicação em Certificado de Depósito Bancário (CDB) no curto prazo por conta da incidência da CPMF em toda a reaplicação do investimento.




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