A direção da escola de idiomas Skil, localizada no Centro de Mauá, tem sido obrigada a refazer a pintura da fachada a cada semana, porque as paredes são pichadas e riscadas de giz entre sexta-feira e domingo. Por ser uma franquia, o proprietário da escola, Laurindo Luvizotto, não pode deixar as marcas dos pichadores e tem de repintar a unidade nas cores determinadas pelo padrão da rede. Segundo ele, em um ano de fundação, o prejuízo já chega a R$ 5 mil.

O empresário já perdeu as contas de quantas vezes mandou repintar a fachada da unidade. “Abrimos a escola no sábado e já encontramos assim. Toda semana eu pinto ou pago alguém para pintar”, disse. Para inibir a ação dos pichadores, pelo menos na parte superior da escola, ele gastou R$ 2,9 mil na colocação de um cerca elétrica. “Em cima eles não se arriscam, porque a cerca é de oito mil volts”, disse.

Segundo ele, os responsáveis pela pichação são os frenqüentadores de uma danceteria que há em frente. A Polícia Militar fará um levantamento no local e, confirmado o problema, a 1ª Cia., responsável pela área, irá providenciar um policiamento ostensivo no local.