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Bolsas de NY fecham em alta com foco em BCE e diálogo EUA-China
Estadão Conteúdo
12/09/2019 | 17:47
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As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta quinta-feira, com investidores atentos aos estímulos econômicos do Banco Central Europeu (BCE) e também às notícias sobre a negociação comercial entre Estados Unidos e China. Os índices acionários chegaram perto de máximas de fechamento recorde, mas houve correção de altas recentes em duas ações importantes, da Apple e da Boeing.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,17%, em 27,182,45 pontos, em seu sétimo avanço consecutivo. O Nasdaq registrou ganho de 0,30%, a 8.194,47 pontos, e o S&P 500 subiu 0,29%, a 3.009,57 pontos.

O BCE confirmou a expectativa e lançou mais estímulos monetários, com corte de juro e a retomada das compras líquidas de ativos ao ritmo de 20 bilhões de euros a partir de 1º de novembro. O presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou durante entrevista coletiva que agora caberá aos governos atuar na parte fiscal para apoiar o crescimento, o que foi lido por alguns analistas como sinal de que o BCE pode não ter mais muito fôlego para estímulos adicionais. Nas bolsas, porém, as medidas do banco central apoiaram os índices, também com expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) atuará na mesma linha, com corte de juros na próxima semana.

Na arena comercial, os índices futuros já eram beneficiados por indícios de menor tensão entre EUA e China, após na noite de quarta o presidente americano, Donald Trump, anunciar o adiamento de uma elevação de tarifas sobre produtos chineses. Na imprensa americana, houve relatos conflitantes sobre a possibilidade de um acordo e seu formato, mas algumas das notícias sobre o tema apoiaram as bolsas.

Entre algumas ações em foco, Apple caiu 0,22%, corrigindo um pouco das altas dos dois últimos pregões, após evento com lançamento de produtos e novidades que agradaram aos investidores nesta semana. Já a Boeing recuou 1,91%, depois de ter subido mais de 3% na quarta com a declaração otimista do comando da empresa sobre o ritmo do processo para a volta à operação dos modelos 737 MAX, que estão em solo desde que aviões dessa linha se envolveram em dois acidentes fatais.

No caso de alguns setores, o de energia recuou, em jornada negativa para o petróleo: Chesapeake Energy caiu 2,19% e ConocoPhillips, 1,49%, mas Chevron avançou 0,12% e ExxonMobil subiu 0,07%. Entre os bancos, Goldman Sachs subiu 0,89% e JPMorgan, 0,61%, em dia de avanço dos juros dos Treasuries.




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