A vivência no mercado de trabalho é necessária para que o profissional entenda como funcionam as empresas, conhecimento considerado importante em sala de aula. “Em alguns casos, as próprias universidades não aceitam recém-formados”, afirmou o headhunter Augusto Carneiro, da Korn-Ferry International.
Já o coordenador do MBA em Negócios Internacionais do Instituto Brasileiro do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Ibmec/RJ), Márcio Sette Fortes, disse que até mesmo um profissional não tão experiente deve fazer um MBA. “Temos alunos recém-saídos da universidade. Mesmo com pouca experiência, vão se inserindo ao mercado durante o programa, devido à qualificação que o curso dá. O profissional mais experiente se atualiza e o mais jovem se torna mais empregável.”
Na opinião de Strougo, da Kadan, a possibilidade de maiores ganhos financeiros também pode fazer do momento a hora certa. “Depois do curso, o profissional poderia, além de receber mais, ocupar melhor cargo”, disse o headhunter.
Independentemente da idade e do momento profissional certo, o objetivo do profissional ao fazer o curso deve ser bem avaliado. “O título não é o principal e sim o conhecimento acrescido e a própria experiência de vida.”
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