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ABC tem 10 mortes em 12 horas
Christiano Carvalho
e Kléber Werneck
Da Redaçao
24/09/2000 | 19:27
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Dez homicídios foram registrados em um intervalo de 12 horas no Grande ABC, entre 17h de sábado e 5h deste domingo. A cidade que teve o maior número de mortes foi Mauá: quatro. Santo André contabilizou outros três, Sao Bernardo dois e Diadema, um.

O primeiro caso aconteceu em Santo André, às 17h de sábado, quando um homem nao identificado foi executado a tiros na rua das Capitanias, no Jardim Teles de Menezes. Ele estava com as maos e pés amarrados.

Outros dois homicídios aconteceram na cidade no mesmo horário: 0h10. O ajudante Sidnei Satiro Vieira, 28 anos, foi morto na rua Dom Silvério Pimenta, no Jardim Bom Pastor. A terceira vítima foi Maurici Aparecido Branco, 29 anos, baleado na rua Vasco Fernando Coutinho, no Jardim Ramalho.

Durante ronda pelo bairro Capuava, em Mauá, a Polícia Militar encontrou neste domingo, às 4h30, o Santana placa CEQ 8032, de Ribeirao Pires, batido em um poste, no cruzamento das avenidas Alberto Sampaio com Comendador Wolters. No interior do veículo havia duas pessoas mortas a tiros. Maurício Bernardo Mendonza Fuentes, 27 anos, e Fernando da Silva Oliveira, 20. O veículo era roubado. O corpo de um homem nao identificado foi encontrado na estrada de Sertaozinho com dois tiros no peito.

O desempregado José Humberto Alves da Silva, 26 anos, foi assassinado e o também desempregado Rogério Santos Alves, 18, baleado na Passagem dos Cafezais, em Sao Bernardo, por volta das 5h. Na mesma cidade e horário, o corpo de um homem nao identificado foi encontrado na estrada Marco Polo, no Batistini.

Comerciante - Camilo Leles Matos Júnior foi encontrado baleado dentro de seu carro, na avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, próximo ao Corpo de Bombeiros de Diadema, na Vila Diadema, por volta das 2h25. Ele chegou a ser socorrido por policiais militares, mas morreu ao dar entrada no Pronto-Socorro Municipal de Diadema.

A polícia nao obteve pistas sobre o crime. Camilo recebeu um tiro na cabeça. Familiares acreditam que ele tenha sofrido uma tentativa de assalto. O comerciante era proprietário da fábrica Camilo Leles Calçados.




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