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Incompleto, Sabina é inaugurado neste domingo
Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
09/02/2007 | 22:49
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A Sabina Escola Parque do Conhecimento, em Santo André, inaugura neste domingo com 70% dos equipamentos funcionando. Depois do Carnaval, a visitação será aberta aos professores da região. Já o grande público terá acesso somente em abril, quando todas as atrações estiverem funcionando. No total, serão mais de 100 experimentos que aproximam o visitante da ciência natural, da física e da tecnologia. E, para conhecer todas, o público vai precisar de muito pique. É que o tempo estimado para que cada visitante interaja com os experimentos é de oito horas.

Na última quinta-feira, ainda faltava muita coisa a ser feita. Enquanto pedreiros ajeitavam uma falha no piso, eletricistas e montadores de móveis corriam para que neste sábado tudo estivesse pronto. Pendurado no teto, o Tiranossaurus Rex, apelidado de Peck, observava sileciosamente toda a arrumação. Ele, aliás, é uma das grandes atrações do parque. Não é para menos, a ossada do bicho pesa 400 quilos, tem 12,8 metros de comprimento e 4 metros de altura. Esta será a única réplica na América Latina, de um T-Rex que foi encontrado em Montana, nos Estados Unidos. Peck será acompanhado de outros seis dinossauros para retratar a evolução das espécies.

Embora a coordenadora pedagógica do projeto, Márcia Michielin de Oliveira, aposte que os dinossauros serão o grande sucesso entre as crianças, poucos passos à frente o aquário com o tubarão lixa, cinco arraias e outras 30 espécies de peixes e animais marinhos vai levar o público ao fundo do mar. No tanque de toque, será possível, como o próprio nome diz, apalpar ouriços, estrelas-do-mar, pepinos-do-mar e arraias.

Presenciar a formação do universo. Conhecer as características geográficas da região através de um vôo em uma nave simuladora. Fazer música com instrumentos gigantes. Bolas de sabão da altura de um adulto. São muitas as possibilidades dentro do Parque Escola do Conhecimento, onde todas as atrações são de caráter pedagógico. “A idéia é que a Sabina seja utilizada pelas escolas como uma extensão das aulas. Vivenciar o que aprenderam na teoria”, explicou a secretária da Educação e Formação Profissional, Cleuza Repulho. Para isso, a Prefeitura gastou R$ 35,9 milhões nas obras que duraram três anos. A secretária estima que, por ano, R$1 milhão será gasto com a manutenção.

A Prefeitura garante que ninguém foi esquecido. Deficientes físicos não terão problemas para se movimentar por lá porque todos os acessos são adaptados. Deficientes visuais terão todo o conteúdo em braile. Os visitantes poderão ser acompanhados por monitores. No total, serão 160 estudantes universitários da Fundação ABC, selecionados e treinados para orientar os visitantes. Alguns deles também fizeram curso de linguagem de sinais.

O Sabina é anexo ao Parque Central, em Santo André. O endereço é rua Juquiá, sem número e será aberto ao público a partir de abril. O valor da entrada é de R$10. Estudantes e aposentados pagam meia. O dinheiro arrecadado com a bilheteria será revertido para a manutenção do parque.



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