O jogador quer repetir no segundo semestre o trabalho que fez no clube em 1998, quando chegou contratado junto ao Bahia e foi fundamental nos acessos do time para a Série B do Campeonato Brasileiro e para a A-2 do Paulista. Foi de Griggio o gol do título contra o Tatuapé.

De férias, o jogador corre todos os dias no Anacleto Campanella. Quer chegar na pré-temporada em forma para brigar por uma vaga no meio-campo do Azulão.

“Se ficar muito tempo parado me sinto mal”, disse Griggio, que faz 30 minutos de corrida e ainda encara alguns aparelhos. “Assim quando voltar não vou estar muito fora de forma”.

Griggio usa os exercícios para diminuir a ansiedade pelo nascimento de Pedro. O meia fala da gravidez de sua mulher com a mesma calma com qua analisa as disputas dentro de campo. E, dos dois assuntos, está dominando.

Conta com naturalidade todos os passos a serem dados a partir de agora. “Minha esposa está de nove meses e o Pedro deve nascer até o meio do mês”, disse Márcio Griggio, que pode dividir a festa do seu aniverário, no dia 14, com o nascimento do bebê.

Experiente e de personalidade, Márcio Griggio se adaptou bem à filosofia do São Caetano de mesclar jogadores maduros com a nova geração. Hoje com 29 anos, começou a carreira no XV de Jaú, sua cidade natal. Seu futebol despertou o interesse do Santos e, de lá, seguiu a carreira com passagens pela Portuguesa, Coritiba, Juventus e Bahia.

Até hoje, o jogador é tido como talismã do elenco do time do Grande ABC e se desdobra para que a fama não se perca.

Além de ter sua imagem relacionada à vitórias, não se importa em ajudar o grupo. Joga no meio e na frente e, nos treinamentos, é sempre um dos últimos a deixar o campo. São várias séries de cobranças de faltas.