Nasar acredita que as acusações que surgiram nos últimos dias são parte de uma campanha contra a história de Nash, que concorre ao Oscar de melhor filme neste ano. O filme Uma Mente Brilhante foi indicado a oito prêmios. A cerimônia de entrega do prêmio acontece no dia 24 deste mês.

O jornal “The Times”, de Londres, criticou o novo casamento de Nash e Alícia, que realizaram a cerimônia em junho de 2001. Segundo o jornal, a decisão foi uma estratégia de marketing com “finalidade cínica, ligada à produção do filme”. A autora rebateu a crítica, dizendo que o casal se divorciou em 1963 mas continuou vivendo junto.

Outra crítica que Nasar rebateu foi sobre o anti-semitismo do matemático. Em uma carta escrita em 1967, Nash atacava os judeus, mas a escritora afirma que o ataque aconteceu por causa da condição de esquizofrênico paranóico do matemático. “Ele não apenas se sentia ameaçado pelos judeus e o Estado de Israel, como também acreditava ser Jó, um escravo preso em grilhões, o imperador da Antártida e um messias”.

Sobre o suposto homossexualismo de Nash, Nasar afirmou que “ele teve relacionamentos emocionais intensos com outros homens quando estava na casa dos 20 anos, mas ninguém com quem falei jamais disse, muito menos mostrou provas, de que ele tenha feito sexo com outro homem”.