Os times de juniores do Flamengo e do Fluminense até tentaram, mas não conseguiram tirar Carlos Bonow do caminho de seu maior sonho: ser ator. Carlos, na época com 16 anos, foi convidado para treinar nos dois clubes, mas decidiu apostar todas as fichas nas artes cênicas. A primeira experiência surgiu quando caminhava por Ipanema. “Um produtor de novelas me parou na rua e disse que precisava de um homem com meu porte para uma gravação numa boate”, lembra.

Nome: Carlos André Bonow Neto.

Nascimento: Em 29 de maio de 1973, no Rio.

Primeiro trabalho na TV: Chico Total, humorístico da Globo, em 1996.

Sua atuação inesquecível: “Minha participação na minissérie O Quinto dos Infernos, como Gastão”.

Interpretação memorável: Osmar Prado como Tião Galinha em Renascer.

Nunca assistiria: Canais religiosos.

Ator: Antônio Fagundes.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Se não fosse ator, seria: “Muito infeliz”.

Novela preferida: Que Rei Sou Eu?.

Cena inesquecível na TV: A morte do José Inocêncio, em Renascer. “É uma cena antológica, foi muito emocionante ver o filho arrancando o facão e o José Inocêncio, depois, pedindo perdão pelos anos de indiferença”.

Papel que gostaria de representar: Jean Pierre, de Que Rei Sou Eu?, ou Jorge Tadeu, de Pedra Sobre Pedra.

Par romântico inesquecível: Dinho e Neuta, de Murilo Rosa e Eliane Giardini, em América.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Cláudia Abreu.

Filme: As Bruxas de Salém, de Nicholas Hytner.

Livro de cabeceira: Os Ovários de Madame Bovary, de David Barash e Nanelle R. Barash.

Autor predileto: Luis Fernando Veríssimo.

Diretor favorito: Evandro Mesquita.

Uma mania: “Entrar com o pé direito no palco”.

Um medo: “Do Rio acabar”.

Sonho: “Ter um centro cultural e ajudar diferentes classes sociais”.