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Rogério Ceni completa 700 jogos, mas quer mesmo os três pontos
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
27/10/2006 | 22:59
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A marca pessoal do goleiro Rogério Ceni na tarde dete sábado (16h, com Globo) em Florianópolis, quando o São Paulo encara o Figueirense, não está acima do seu desejo de ver o Tricolor com a taça de campeão brasileiro nas mãos. O capitão completa 700 jogos com a camisa do time do Morumbi, mas troca qualquer homenagem por três pontos em Santa Catarina e a diferença mantida das equipes que ainda brigam pelo título.

Mesmo assim, Rogério Ceni deixou nesta sexta-feira a concentração de lado por alguns segundos e cantou as músicas das arquibancadas que, segundo ele, mexem com seu brio. “É emocionante o apoio da torcida do São Paulo. Aquela vibração passa para os jogadores e contagia a todos dentro de campo. Eu, particularmente, gosto do ô, ô, ô, é Tricolor. Ô, ô, ô, é Tricolor. Mas também adoro. Vai lá, vai lá, vai lá. Vai lá de coração. Vamos São Paulo, vamos São Paulo, vamos ser campeões”, cantou Rogério Ceni, cheio de entusiasmo. O goleiro apareceu no Centro de Treinamento com uma camisa branca, com os anos das conquistas do tricampeonato mundial: 1992, 1993 e 2005.

Após ver a vantagem na liderança cair de sete para quatro pontos, depois das vitórias de Inter e Grêmio, Rogério disse ainda que seu time precisa voltar com os três pontos de Santa Catarina.

“Só uma vitória vai nos deixar com a mesma diferença para o final do Brasileiro. Após os jogos de quinta-feira, o empate já não é mais um bom resultado, principalmente pela vitória do Grêmio”, disse.

O técnico Muricy Ramalho pensa da mesma maneira. Para ele, diante do Figueirense o São Paulo não tem opção senão a vitória.

“É vencer ou vencer contra o Figueirense, com todo respeito que o nosso adversário merece. Na partida contra o Grêmio, que é um concorrente direto pelo título, o empate era considerado bom resultado. Mas agora que o Internacional ganhou do Juventude e o Grêmio derrotou o Fluminense, precisamos somar os três pontos”, explica o treinador são-paulino.

Muricy lembra que a tarefa não é das mais fáceis pelas qualidades do Figueirense. Para o técnico, apesar de não serem muito badalados, o volante Carlos Alberto e o meia Marquinhos Paraná são os jogadores que merecem respeito por ajudarem na marcação e criarem jogadas ofensivas, além da estrutura do rival. “O Figueirense tem estrutura que muitos clubes grandes não têm. Vamos enfrentar um jogo muito difícil, contra um time que vem jogando excelente futebol”, diz o técnico.




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